quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pra não dizer que eu falei de flores.

Um dia te fazem escolher entre comprar a felicidade ou conquistá-la. Tempos atras escolhi a segunda opção. Hoje eu entendo porque escolhem a primeira. Acho que uma característica da sociedade contemporânea é a paixão pela facilidade, pela comodidade e pela exposição. Pode não ser louvável na moral de alguns, ou no subconsciente de muitos, mas no exterior é aplaudido. Eu sei que a cultura é exatamente uma coisa externa, mas se expressa no interno. Essa coisa de jeitinho brasileiro por mais batido que seja é tão atual, sempre! E não na questão unicamente da malandragem, mas da demonstração de "Eu sou bom", em contrapartida do "Eu sou realizado". Porque hoje já não faz diferença ser feliz e ter sucesso. Hoje incorporaram que ter sucesso é a felicidade. Caso contrário, você não é nada. É alguém que fez o que pode.
E é engraçado perceber que tudo o que vivemos é uma construção pra isso. Pro inferno o vestibular, pro inferno a gerencia, pro inferno tudo aquilo que eu sei que não quero. Que importância faz não saber ou entender a trilha? Eu penso que o grande passo da vida é o autoconhecimento, isso deveria valer mais do que qualquer coisa.
Não disse Thomas Edson " Eu não falhei, encontrei dez mil soluções que não davam certo." ?
Pois é, a queda não é fracasso, e nem deveria ser decepção.

2 comentários:

Patrícia Quel disse...

Oiii...
Parabéns pelo texto, adorei!!!
Estou te seguindo...
Bjs!

Priscila Knechtel disse...

Adorei o texto!
Eu que sou espírita e estudo constantemente o espiritismo tento meter na minha cabeça que tudo que acontece de ruim é um aprendizado... com o tempo a gente aprende a aceitar mais fácil as coisas ruins que acontecem. Ai como a vida é complicada! ehehhehe

beijinhos
http://deliriosdeconsumosa.blogspot.com/